Tomado por divina criação, despertei de
inquietante sono. Os grilhões dos ligeiros minutos logo se apresentaram com sua
pressa habitual, mas apenas por hoje, me escondi em baixo do edredom para que não
fosse arrancado por suas garras deveras afiadas.
O café me despertou do torpor, goles sucessivos
lembraram-me de sorrisos e familiares rostos. Como desejei naquele momento a
brisa pela manha, o sol que emerge lentamente das profundezas do oceano e o
beijo de cada onda sobre meus pés desnudos, carinhosamente já acariciados pela
alva areia ainda virgem.
Despertei das imagens projetadas em parede gelo,
fria e estática, com saudosismo tatuado na íris e com o caloroso afago de memoráveis
dias.
Boa noite Prezados.
ResponderExcluirNovo texto saindo do forno para vocês. Esse vem do mais puro saudosismo de um dia qualquer...
Abraço e espero que gostem.